Sobre a similaridade

A afinidade exclui o acaso. Os opostos se atraem, e os similares se fortalecem.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Despertar da manhã

Folhas molhadas refletem os raios do fim da noite
O verde respira e me inspira, este é o dia mais claro
A vida visita meu corpo
Amanheço
Júlia Laender

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Trecho do livro “Uma Xícara de Chá”, de Osho


"Amor,
A vida é um sermão; a existência prega de sua própria forma, mas sempre indiretamente - e esta é que é a beleza dela
A harmonia na natureza ensina, sem nenhuma intenção, a lição de proporção na vida.
Olhe para um pássaro voando - e você vai entrar em meditação sem esforço, ou ouça sua canção - e seu coração vai se mover com ele sem nenhuma motivação, e quando não há esforço de sua parte, a meditação vai fundo e subitamente transforma você; e quando não há motivação e você se move - o movimento está no divino."

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

"Transitar"


Júlia Laender

Trecho do “ Bhagavad-gītā Como Ele É”


Trecho da introdução do livro: “ Bhagavad-gītā Como Ele É”, de Swani Prabhupāda (A.C. Bhaktivedanta):

“O Senhor é kșetra-jña, consciente, assim como o ser vivo, mas o ser vivo é consciente de seu corpo particular, ao passo que o Senhor é consciente de todos os corpos. Porque Ele vive no coração de cada ser vivo, o Senhor é consciente das atividades psíquicas de cada uma das jīvas. É bom não nos esquecermos disto. Explica-se também que o Paramātmā, a Suprema Personalidade de Deus, vive nos corações de todos como īsvara, o controlador, e que Ele dá instruções para a entidade viva agir de modo a satisfazer seus anseios. A entidade viva esquece-se dos atos que deve executar. Em primeiro lugar, ela resolve agir de certa maneira, e então enreda-se nas ações e reações de seu próprio karma. Após abandonar um corpo, ela ingressa em outro, assim como vestimos e tiramos roupas. Ao passar por esta migração, a alma sofre as ações e reações de suas atividades passadas. Essas atividades podem mudar quando o ser vivo está no modo da bondade, em seu juízo perfeito, e compreende que espécie de atividades deve adotar. Se tomar esta atitude, então todas as ações e reações de suas atividades passadas poderão ser modificadas. Conseqüentemente, o karma não é eterno. Por isso, afirmamos que, dos cinco itens (īsvara, jīva, prakŗti, tempo e karma), quatro são eternos, mas o karma não é eterno.”

Notas:
Jīva – “entidade viva”.
Īsvara – “o controlador”.
Prakŗti –  “natureza material”.
Karma – “atividades”.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Bhagavad-gītā


O Bhagavad-gītā é um episódio do Mahābhārata (épico sânscrito que narra a história do mundo antigo).

Trecho da introdução do livro: “ Bhagavad-gītā Como Ele É”, de Swani Prabhupāda (A.C. Bhaktivedanta):
“O assunto do Bhagavad-gītā envolve a compreensão de cinco verdades básicas. Em primeiro lugar, explica-se a ciência de Deus e também a posição constitucional das entidades vivas, as jīvas. Existe o īsvara, que significa o controlador, e há as jīvas, as entidades vivas que são controladas. Se uma entidade viva diz que não é controlada mas sim, livre, então ela é doida. O ser vivo é controlado em todos os aspectos, pelo menos em sua vida condicionada. O  Bhagavad-gītā então, descreve o īsvara, o controlador supremo, e as jīvas, as entidades vivas controladas. Também discute prakŗti (a natureza material) e o tempo (a duração da existência de todo o Universo, ou da manifestação da natureza material) e karma (atividades). A manifestação cósmica está cheia de diferentes atividades. Todas as entidades vivas estão ocupadas em diversas atividades. Através do Bhagavad-gītā, devemos aprender o que é Deus, o que são as entidades vivas, o que é prakŗti, o que é a manifestação cósmica, como ela é controlada pelo tempo, e quais são as atividades das entidades vivas.”

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sobre a verdadeira busca


Aquele que busca a verdade observa a essência, não a aparência.

Não há vida sem mudança. A transformação é contínua e abrange toda a criação, às vezes é tão lenta que se torna difícil testemunhá-la.

O medo do novo é apenas a ameaça ao ilusório, ao que é perecível. Portanto limitar-se é perder a oportunidade de crescimento.
Júlia Laender

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Surpresas antigas

O tempo é passado,
O caminho, um intervalo.
O desencontro planejado,
Amado inesperado.
Júlia Laender

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Ocupar a vida

Pré-ocupar-se é ocupar-se de nada.
É desocupar-se negativamente.
É ocupar-se de improdução.
Como pode? Ontem me preocupava com hoje,
hoje me preocupo com amanhã,
e assim ando desperdiçando energia, vida!
Já chegou a hora de criar,
de viver a arte: a arte de viver!
Júlia Laender