Trecho da introdução do livro: “ Bhagavad-gītā Como Ele
É”, de Swani Prabhupāda (A.C. Bhaktivedanta):
“O Senhor é kșetra-jña,
consciente, assim como o ser vivo, mas o ser vivo é consciente de seu corpo
particular, ao passo que o Senhor é consciente de todos os corpos. Porque Ele
vive no coração de cada ser vivo, o Senhor é consciente das atividades
psíquicas de cada uma das jīvas. É
bom não nos esquecermos disto. Explica-se também que o Paramātmā, a Suprema
Personalidade de Deus, vive nos corações de todos como īsvara, o controlador, e que Ele dá instruções para a entidade viva
agir de modo a satisfazer seus anseios. A entidade viva esquece-se dos atos que
deve executar. Em primeiro lugar, ela resolve agir de certa maneira, e então
enreda-se nas ações e reações de seu próprio karma. Após abandonar um corpo, ela ingressa em outro, assim como
vestimos e tiramos roupas. Ao passar por esta migração, a alma sofre as ações e
reações de suas atividades passadas. Essas atividades podem mudar quando o ser
vivo está no modo da bondade, em seu juízo perfeito, e compreende que espécie
de atividades deve adotar. Se tomar esta atitude, então todas as ações e
reações de suas atividades passadas poderão ser modificadas. Conseqüentemente,
o karma não é eterno. Por isso, afirmamos
que, dos cinco itens (īsvara, jīva, prakŗti, tempo e karma),
quatro são eternos, mas o karma não é
eterno.”
Notas:
Jīva – “entidade
viva”.
Īsvara – “o
controlador”.
Prakŗti – “natureza material”.
Karma – “atividades”.
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